segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Beijoca

Essa época de fim de ano nos traz um mix de sentimentos.
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Lembranças mil. Recordações recentes e antigas, umas boas e outras nem tanto. Apostas no plano A e ajustes no plano B. Enfim... é uma inundação de todas aquelas águas que correm pela nossa vida.
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Mas sobre isso vou falar depois. Agora parei aqui para escrever porque, em tempos de Natal, me lembrei de um presente muito especial que ganhei quando criança: minha boneca Beijoca (da Estrela)!
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A gente juntava as mãozinhas dela, ela fazia beicinho e smackkk, beijinho estalado! Gracinha!

Na verdade, minha primeira boneca foi um boneco que, com o tempo, eu chamei de Tony Curtis. Eu era muito pequena, mas o batizei assim depois que vi o filme “Operation Petticoat” (1959) ou “Manobra de Saias”, título aqui no Brasil. Não era para menos, aquele submarino cor-de-rosa era lindo e aquele mocinho engraçado de olhos azuis então... nossa! Meu pai também tem olhos azuis, mas isso é um mero detalhe...rs.
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Vieram outras bonecas, mas o Tony Curtis e a Beijoca estão guardados até hoje. A Beijoca veio como presente atendendo a um pedido feito numa cartinha para o Papai Noel... foi mágico! É verdade que estão meio surradinhos porque brinquei demais com eles, claro, mas não importa, conservam ainda o mesmo encanto e a Beijoca ainda beija!

Outra boneca que eu adorava era uma da minha tia, essa ficou na vontade. Às vezes eu brincava com ela quando me era permitido... ela era do meu tamanho e tinha um chapéu lindo!

Por essas e outras, Natal tem cheiro daquele vivinil dos brinquedos do meu tempo de criança. Cheiro de árvore de Natal, cheiro de festa!

Cada coisa a seu tempo, meu filho também tem gratas lembranças daqueles presentes queridos de Natal... Ainda bem, pois nesses tempos de consumismo feroz, essa magia não se perdeu para ele.

Falando em brinquedos, eles são apenas as marcas de momentos encantadores entre a família reunida... em que cada um procurava dar o melhor de si, emocionando e se emocionando. Pausa no meio do turbilhão do cotidiano para momentos felizes.

Vai ver é por isso que o Natal, hoje em dia, também tem cheiro de saudade.