sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Sonhos em Festa!



Dezembro. Árvore pronta... sempre lá no lugarzinho dela, na memória ou no armário. Pode ser a antiga, pode ser uma nova, pode ser que nem seja montada em alguns desses dezembros, mas o lugar dela existe. Está lá dentro da gente.

Enfeites de Natal? Mesma coisa. Colocamos novos, usamos os antigos - aqueles que nos acompanham desde sempre. Pode ser que dessa vez a decoração seja outra: laços de fita, bichinhos, origamis, papéis amassados... Sejam quais forem os escolhidos, árvores sempre tem enfeites.

O lugar dos sonhos seria a nossa árvore de Natal. Em alguns momentos, por mais guardado que ele esteja, vamos buscá-lo para um ritual de renovação, só que sem data marcada. Abrimos a caixinha, olhamos lá dentro e, com todo cuidado, colocamos novo colorido, novas luzes e formas.

Alguns enfeites se perdem, outros se quebram... Guardamos pedaços de um ou de outro, mas quase sempre acabam sendo jogados fora quando ocupam espaços desnecessários.

Enfeitamos nossos sonhos com os nossos desejos mais queridos e quanto mais perto de serem realizados, mais brilho eles ganham.

É certo que em alguns momentos da nossa vida os sonhos ficam quase que adormecidos. Priorizamos o pensamento objetivo... e não é raro que isso aconteça numa tentativa de auto-preservação ou de hibernação. É o famoso Stand-by. Mas é questão de tempo!

E desarmar a árvore de Natal? Essa é outra arrumação do mesmo ritual que nos permite usufruir das alegrias que ficam até o próximo dezembro. É o nosso descanso merecido, a paz que se instaura depois da festa. Alguém poderia dizer que nem tudo é festa, mas é ela que fica. É o ciclo dos sonhos, da vida e da esperança.

Ah! Não podemos deixar de lado o Reveillon, afinal esse é um marco na organização das nossas pausas e retomada de fôlego, uma divisão do nosso tempo, aquele tempo que Drummond fez a sábia imagem do seu corte em fatias... e como elas são bem-vindas!

"Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial.”

Que tenhamos todos um lindo Natal, iluminado e cheio de esperança nas nossas renovações e realizações. Pequenas ou maiores, mas em movimento! E que façamos do novo ano uma festa... com tempo para planejar, realinhar, fazer acontecer, comemorar e usufruir das nossas conquistas!

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Beijoca

Essa época de fim de ano nos traz um mix de sentimentos.
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Lembranças mil. Recordações recentes e antigas, umas boas e outras nem tanto. Apostas no plano A e ajustes no plano B. Enfim... é uma inundação de todas aquelas águas que correm pela nossa vida.
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Mas sobre isso vou falar depois. Agora parei aqui para escrever porque, em tempos de Natal, me lembrei de um presente muito especial que ganhei quando criança: minha boneca Beijoca (da Estrela)!
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A gente juntava as mãozinhas dela, ela fazia beicinho e smackkk, beijinho estalado! Gracinha!

Na verdade, minha primeira boneca foi um boneco que, com o tempo, eu chamei de Tony Curtis. Eu era muito pequena, mas o batizei assim depois que vi o filme “Operation Petticoat” (1959) ou “Manobra de Saias”, título aqui no Brasil. Não era para menos, aquele submarino cor-de-rosa era lindo e aquele mocinho engraçado de olhos azuis então... nossa! Meu pai também tem olhos azuis, mas isso é um mero detalhe...rs.
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Vieram outras bonecas, mas o Tony Curtis e a Beijoca estão guardados até hoje. A Beijoca veio como presente atendendo a um pedido feito numa cartinha para o Papai Noel... foi mágico! É verdade que estão meio surradinhos porque brinquei demais com eles, claro, mas não importa, conservam ainda o mesmo encanto e a Beijoca ainda beija!

Outra boneca que eu adorava era uma da minha tia, essa ficou na vontade. Às vezes eu brincava com ela quando me era permitido... ela era do meu tamanho e tinha um chapéu lindo!

Por essas e outras, Natal tem cheiro daquele vivinil dos brinquedos do meu tempo de criança. Cheiro de árvore de Natal, cheiro de festa!

Cada coisa a seu tempo, meu filho também tem gratas lembranças daqueles presentes queridos de Natal... Ainda bem, pois nesses tempos de consumismo feroz, essa magia não se perdeu para ele.

Falando em brinquedos, eles são apenas as marcas de momentos encantadores entre a família reunida... em que cada um procurava dar o melhor de si, emocionando e se emocionando. Pausa no meio do turbilhão do cotidiano para momentos felizes.

Vai ver é por isso que o Natal, hoje em dia, também tem cheiro de saudade.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Pinguins!



Adoro gente, adoro animais, adoro cinema... Fazendo uma salada com esse tema e movida por aqueles acontecimentos felizes do dia a dia, vou escrever um pouco sobre os pinguins!


“A Marcha dos Pinguins mostra o sentido de equipe, de comunidade, fidelidade, sacrifício para o bem de todos, laços sólidos, valorização do grupo e uma solidariedade sem limites. A força de cada um se soma e se multiplica voltando para o bem comum. Uma entrega total e um compromisso com as gerações futuras.

Impossível não vermos como metáfora para as ações humanas e pensarmos no que a sociedade está fazendo de fato para garantir a sobrevivência e o futuro de nossas crianças, nossos jovens e do nosso planeta de um modo geral.

Impossível também não desejar que essa marcha de amor e solidariedade seja um exemplo para a humanidade refletir e se desviar de sombrios caminhos que estão causando malefícios irreparáveis na preservação da nossa e das outras espécies.”
(ABRH-RJ- Myrna
S. Brandão).

É... além de fofinhos são um exemplo de vida! Claro que em tempos atuais (?) seriam vistos como o oposto do que é ser “safo”, “esperto” e “bon vivant”. Como se a ausência (ou enfraquecimento) de laços garantisse a alguém a fuga de frustrações. Pior que é justamente esse “buraco” que traz o sentido da solidão que tanto se busca evitar. Acaba-se, assim, caindo naquele sentimento inevitável do próprio encontro com a falta.

Só sei que é bom pensar que, apesar de tudo, existem muitos seres “humanos-pinguins”... melhor ainda é estar com eles!


quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Coisinhas que falam, muito!

Gosto de me perder dentro de livrarias. Dessa vez estávamos em uma locadora de DVD’s que tem uma sessão de livros no melhor estilo da moda do “tudo junto” ou do “de tudo um pouco”. Dei de cara com um livro de capa simpática... e de um autor que eu gosto de ler! Tinha lá uma máquina de escrever parecida (ou é a mesma) com a minha Olivetti Lettera 22 dos tempos de adolescência. Essa tem história, qualquer dia escrevo um pouco sobre isso.

Enfim, comprei o danado! É um livro do Mario Prata – “Cem Melhores Crônicas”. Divertido, leve e interessante! Aqui vai um texto dele que eu a-do-rei! Sabe aquelas coisinhas inúteis que a gente guarda e depois se pergunta por que “guardou”? Então!

Paro por aqui, embora tentada a comentar trechos dessa crônica... Não dá, o post ficaria enorme e esse espaço daqui ó... ;)
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Foi o criado-mudo quem contou
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Tudo começou quando resolvi me mudar do décimo para o quarto andar, aqui mesmo neste edifício da alameda Franca. Um carrinho de supermercado seria suficiente.

Lá no quarto andar, tem quatro apartamentos.

Eu não conhecia ainda os vizinhos quando o fato se deu. Passei o dia levando coisas lá para baixo. Há dois dias faço isso ajudado pela Cristina, minha namorada.

Uma das últimas viagens e lá ia eu - com a Cris ao lado - descendo pelo elevador. Carregávamos o criado-mudo. O criado-mudo tem uma gavetinha.

Quando a porta do elevador se abriu, havia duas famílias esperando. Meus vizinhos. Pai, mãe, crianças e até uma avó. Foi quando eu estendi o braço para me apresentar como o novo vizinho que tudo aconteceu. E foi muito rápido. Muito.

Quando eu tirei a mão no movelzinho para cumprimentar aqueles que agora são meus vizinhos, a gavetinha deslizou.

Eu ainda tentei uma gingada com o corpo pra ver se evitava a catástrofe, mas não adiantou. A fdp estava indo para o chão, lisa como quiabo.

Estava indo para o chão com tudo dentro. E não existe nada mais indiscreto do que uma gavetinha de criado-mudo de um homem que mora sozinho. Ou mesmo que não more. Ali você vai jogando coisinhas, papéis. Coisas, enfim. Coisas que só tem um destino na vida: a gavetinha do criado-mudo.

Entre a danada escapar do móvel e esparramar tudo pelo chão, não devem ter sido nem dois segundos. Mas estes dois segundos foram sofridos. Neste pedacinho de tempo tentei, em vão, me lembrar do que era que tinha lá dentro e, conseqüentemente, toda a vizinhança ia ver. Além da Cristina.

Não deu outra. A gaveta caiu de quina e tudo voou. E voou tudo de cabeça pra cima, tudo querendo se mostrar. Ar livre, há quanto tempo aquilo tudo não via a luz do dia, já que ficavam debaixo do abajur lilás? E não ficou tudo amontoadinho, não. O material se esparramou legal pelo hall. Diante do que vi no primeiro bater de olhos, a idéia foi pular em cima e cobrir tudo com o corpo até todo mundo sumir dali.

Sim, na gavetinha do criado-mudo a gente joga tudo. Pelos meus cálculos, devia ter coisas ali dos últimos cinco anos. Que é claro, eu não saberia dizer. Eu não tinha idéia do que é que estava indo ao chão e aos olhos da vizinhança estupefata. E da Cristina.

Um pedaço da minha vida estava ali, no chão, sujeito à visitação pública. Uma vergonha. E o pior é que não dava para pegar tudo de uma vez. Teve pilha que rolou escada abaixo. Moedinhas rodopiavam sem parar, fazendo aquele barulhinho.

A primeira coisa que a Cristina recolheu foi um par de brincos douradérrimos. Que não era dela. E eu não ia explicar ali que eu não tinha a menor idéia de quem fosse. Podia estar ali há cinco, seis anos. As crianças olharam para três camisinhas e deram-se sorrisos cúmplices. Não foi bem este o olhar da Cris.

Aquele pequeno despertador quebrou o vidro. Estava parado às 10 e 10 do dia 23, sabe-se lá de que mês ou ano. Três edições da Playboy. Velhas. Uma da Tiazinha. Constrangimento. Pra minha sorte, bem ao lado caiu a História da Filosofia, de I. Khlyabich. E o livro daquele jovem namorada do Sallinger, do Apanhador em Campos de Centeio. Amenizou um pouco. E as camisinhas eram de 98, tava escrito lá. Limpou um pouco a barra. Um pouco. Sim, por outro lado, mostrava que desde 98 que eu... deixa pra lá.

Tinha o menu da minha aula de culinária de março. Naquele dia aprendi a fazer crepe de pancetta e brie, com a professora Regina Braga, junto com o Frei Betto, aluno também.
Tinha procurado tanto o Guia de Acesso Rápido do celular. Tava lá. Agora eu ia aprender a apagar os telefones vencidos da caixa.

Meus Deus, o que é aquilo no pé do garoto? Viagra! E o fdp pegou e mostrou para o pai que me olhou com pena, com dó: tão jovem e... Tive que dar explicações.

- Hehe, é o Jair, que é do 103, psicanalista, amostra grátis. Tinha dois na cartelinha de três. Já ia dar uma explicação da experiência que tinha tido com o que não estava mais ali, mas achei que os pais não iriam ouvir de bom grado, diante das crianças. Viagra é a maior sujeira, posso te garantir.

Acho que não convenci ninguém. Cris, com os alheios brincos na mão, escondeu o Viagra. Vexame total. Mas isso era só o começo da minha vida esparramada no chão de mármore.

- a conta da compra do computador que eu dei para a minha irmã;
- duas pilhas duracell que jamais saberemos se estão boas ou já usadas. Esse problema de pilhas soltas me enlouquece;
- um exemplar velho da Veja, com a manchete: Separação!
- uma foto minha com a Manoella Teixeira, jovem atriz, abraçados na porta do Ritz (-Isso foi há dois anos, fui logo explicando);
- uma cartela de Lexotan, uma de Frontal e uma de Zolotf. Pronto, os vizinhos não teriam mais dúvidas. Um louco deprimido se aproximava;
- quatro canetas bic que eu duvido que ainda funcionem;
- um marca-páginas do livro do Luiz Ruffato. Aliás, belo livro;
- um talão de zona azul intacto;
- uma capinha de celular que eu comprei há uns quatro anos e não serviu;
- uma caneta dessas de marcar textos de livros, aquela amarela, sabe? Seca, é claro.
- uma foto do Joaquim, filho da Luciana, vestido de Batman. O menino já é quase adolescente. Deve ser foto de uns cinco anos;
- um tubo de Redoxon, vencido há várias gripes;
- um lápis sem ponta. Aliás, dois;
- os originais do próximo lançamento do Cony, "Pilatos", que estava ali para eu fazer a orelha. Já fiz e o livro deve sair ainda este mês.
- um papelzinho com um telefone que jamais saberemos de quem é;
- outro papelzinho com outro telefone (procurei tanto... Agora não vai mais adiantar);
- um benjamin;
- duas tomadas de telefone, aquela quadradinha que você enfia aquele quadradinho menor;
- os originais da peça da minha ex-mulher Marta Góes, " Quando Elizabeth Descobriu o Brasil";
- um tubo (suspeitíssimo) de Hipoglós;
- mais uma cartelinha (quase vazia) de Frontal;
- um disquete de computador com nada escrito nele. O que pode ter aqui?;
- um par de óculos escuros que nunca foram meus;
- uma pulseira feminina e muito cafona que jamais me lembrarei de quem é, mas, na hora, ali, ajoelhado no chão, disse: "da Maria, minha filha".
- umas cinco ou seis chaves que nunca saberei que portas abrir;
- moedas do Brasil, Uruguai e França. Um dólar.
- e dois tubos de KY, que quem sabe o que é, pode imaginar o meu ar de sem jeito. E o cara do 43, levava jeito de saber, pela olhadinha que deu para a esposa que ficou vermelhinha. Ela devia gostar de KY;
- mais canetas, fichas de telefone (lembra quando isso existia?);
- um livrinho mandado (e escrito) por um leitor, com o nome "Ser Gay é Ser Alegre". Como explicar isso de joelhos?
- e, para encerrar o meu derrame, um papel em branco com um beijo de batom bem no meio. Tentei dizer que era da minha afilhada Maria Shirts, mas não colou.
- e, já que estou contando tudo, um deschavador cheiroso e duas baganinhas já duras.

Fui recolhendo aqui tudo, aqueles pedaços da minha vida e colocando de novo dentro da gavetinha e a ajeitando a no falante criado-mudo. E me levantei.

Entramos em silêncio no novo apartamento, certo que ia começar uma nova vida ali. Mas logo cheguei à conclusão que a gente nunca começa nada, a gente continua. Ia continuar a minha vidinha ali. Com aqueles pedaços do passado, uns vizinhos do presente e uns nacos de futuro.

Ajeitei o criado-mudo ao lado da minha cama. Fiquei olhando para o indiscreto móvel que eu achava mudo. Mas que, em dez segundos, contara cinco anos da minha vida.

Até gostei dele ter guardado ali dentro, sempre mudo, tantas coisas que eu fiz e falei.

E preso na junção das madeiras, padecia um torturante bandeide. Usado, como eu.

Cadê a Cristina?

(Estadão 18/11/2000 - Cem Melhores Crônicas – pg 223)

domingo, 21 de outubro de 2007

Pudim de Claras com Calda de Banana


Sábado em Niterói. Almoço gostoso para comemorarmos um aniversário muito especial. Restaurante agradável, comida ótima e presenças pra lá de animadas. Encontro delicioso em família. Super!

Depois um joguinho de pôquer... que eu ganhei, mas isso é um mero detalhe :p

Dois intervalos: um para o cachorro-quente (ma-ra-vi-lho-so) e outro para as sobremesas. Uma normal e outra diet. Pudim de claras com banana e Mosaico de gelatina diet. Mas o especial mesmo foi o arroz doce com ameixas feito pela minha queridinha. Gente, aquilo foi covardia. Tarde e noite perfeitas!

Muitas fotos desses momentos, mas essas não coloco na net. Quem viu amou!

Atendendo a pedidos, aqui vai a receita do pudim de claras com a foto (foto de receita pode :p). Essa também é super testada e não tem erro, embora possa parecer um tanto estranha a sua consistência antes de ir ao forno - só espuma.
Ai vai...



Pudim de Claras com Calda de Banana
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Ingredientes da Calda
1 copo de açúcar
½ copo de água
Bananas em tiras cortadas ao comprido (umas 3)

Leve o açúcar ao fogo com a água, não mexa.
Quando levantar fervura e começar a mudar ligeiramente de cor, mexa até que a calda adquira a cor de caramelo.
Caramelize uma forma de bolo.
Espalhe as lâminas de banana no fundo da forma e reserve.

Ingredientes do Pudim
12 claras
24 colheres (sopa) de açúcar
2 colheres (sopa rasa) de amido (Maizena)
1 colher (chá) de fermento em pó (Royal)
Raspas de um limão

Bata as claras em neve. Quando estiverem quase na consistência de suspiro, adicione aos poucos o açúcar.
Continue batendo e adicione a Maizena e o fermento. Desligue e misture as raspas de limão (opcional).
Coloque na forma caramelizada, polvilhe com um pouco de açúcar e leve ao forno pré-aquecido por meia hora, aproximadamente, ou até que esteja dourado. Ao colocar um palito no pudim, esse deve sair seco.


Desenforme ainda morno. Se preferir, deixe na geladeira e desenforme no dia seguinte, mas passe água quente no fundo da forma para que o caramelo se solte.

É lindo e gostoso!

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Poesia


Gastei uma hora
pensando num verso

que a pena
não quer escrever.
No entanto ele está
cá dentro,
inquieto, vivo.
Ele está cá dentro
e não quer sair.
Mas a poesia desse
momento inunda
a minha vida inteira.

Carlos Drummond de Andrade

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Cobaias felizes!

Domingão, Sarah aqui em casa... e papo vai papo vem, ela foi para a cozinha preparar o prato principal do almoço! Claro que ela teve o apoio de todos aqui, afinal era a primeira vez que ela estava se aventurando nessa iguaria.
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Foi uma invenção/adaptação dela que surgiu ao nos contar que a sua irmã, num daqueles dias de fome danada, resolveu pegar o que tinha na geladeira e improvisar algo rápido e gostoso. Pegou uns bifes que sobraram do almoço e os cobriu com todos os queijos que encontrou; aqueceu e maravilha, assunto resolvido! Bem, daí a idéia (e ela foi falar, não teve jeito...rs).
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Ficou muito gostoso e bonito, tanto que até tiramos fotos! Sendo assim, resolvi colocar a receita aqui como sugestão para vocês!
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Filé aos “N” Queijos (by Sarah)
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Frite os filés na manteiga – aqui foi usada a *forma Fulgor e todos foram fritos ao mesmo tempo, mas se fritá-los ao poucos, deixe-os num local aquecido (banho-maria).
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Cubra-os com os queijos que tiver em casa! No preparo de hoje, ela colocou em camadas alternadas: queijo prato, gorgonzola (só um pouquinho), parmesão, queijo minas padrão e requeijão.
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Tampe a panela, fogo baixo, até que os queijos estejam derretidos। Sirva imediatamente।
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Gente, isso com arroz branco ficou uma delícia! A-do-rei!
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Só para registrar, o próximo prato que ela vai preparar aqui em casa será um cachorro quente especial que ela jurou que é maravilhoso (e deve ser mesmo)! É um que leva creme de leite no molho... eu já soube que o apelidaram de “strognoff de salsicha”. Hummm... eu não esqueci não, viu Sarah?! Tem muita gente que está doida pra provar...rs.
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Prometo a vocês que coloco a receita aqui no blog e com foto!


* Forma Fulgor





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quinta-feira, 20 de setembro de 2007

É tempo de Primavera...


Essas flores moram na minha casa já há quase uma década! Ficam adormecidas por meses e meses... Mas uma vez por ano - sempre na mesma época - elas despertam, florescem e se renovam como um presente... São um aviso, dos mais lindos, da chegada da Primavera!
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.Primavera

Bertolt Brecht e Hans Eisler

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.,O jogo dos sexos renova-se: primavera

Os namorados já se encontram
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Já o toque suave da mão do amado
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Faz tremer o seio da moça
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Seduz o seu olhar fugidio
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Em nova luz surge aos amantes a vida na primavera

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Já quente é o ar
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Os dias são longos.
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E os campos são claros,
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Tarde.
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Crescem sem medidas as árvores

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Na primavera
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Sem descanso as campinas dão frutos
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E os bosques, os prados
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E a mãe terra gera o novo
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Sem pudor
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terça-feira, 11 de setembro de 2007

"Gata borralheira você é princesa, dondoca é uma espécie em extinção..."

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. Engraçado. Esses dias, conversando aqui e ali, surgiu a polêmica de que cozinhar é uma tática de caça, aquela de se conquistar (o alvo) pelo estômago! Hum... nem! Mexeram com meu hobbie mais antigo e um dos meus preferidos - a culinária!

Artemises e Dianas! Isso é arcaico, preconceituoso e uma fala extremamente machista - ainda mais quando vinda das próprias mulheres. Não vamos negar que existe aquela coisa né... há quem use de muitas artimanhas, daquelas T&T (táticas e técnicas), mas isso não sobrevive ao dia a dia, não por muito tempo! E eu disse “mulheres” porque foi na turma da Luluzinha que esse papo esquentou! É claro que muitos homens cozinham, mas o caso aqui é outro.
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Na verdade, sou suspeita para falar sobre esse tema.
Cresci entre mulheres que conversavam animadamente na cozinha, aos domingos, às voltas com panelas, caderninhos de receitas e fazendo suas especialidades.

E os homens? Ah, meu avô, pai, tios e amigos participavam servindo vinho e Martini para as mocinhas (afinal, não é só o fogão que precisa de lenha). Era uma festa. Mesa posta, aquele perfume de tempero no ar e todos participavam com muito prazer daquele momento.
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.Quando era churrasco, daí sim os papéis se invertiam. Homens, com ou sem avental, pedindo sem parar: cadê a travessa para carne? Cadê o sal? Cadê não sei mais o que... rs... Era outro acontecimento do departamento dos rituais familiares. Ninguém ficava de fora.
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Família espanhola e, sendo assim, claro que não faltava nem muito alho, nem muito vinho! Também não faltava quem falasse alto e quem se inflamasse com assuntos dos mais banais, tais como: onde ficava tal rua em Barcelona? Nossa! Quando se chegava a um acordo (e nem sempre isso acontecia), já era hora da sobremesa ou do charuto com conhaque. Sem isso parece que não valia. Quanta saudade!
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Papo de cozinha soa a família, alegria, intimidade entre pessoas que se querem bem. Cozinhar é uma arte que pode estar repleta de rituais, desafios, diversão, carinho, ternura, intuição e alquimia.
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É um carinho sim, inegavelmente, e esse existe de várias espécies. Tem aquele feito com o corpo, com palavras, com atitudes... e também com Sazón. Ah, carinho é carinho e pronto. Agora, não vamos supervalorizar o estômago e subestimar o resto! rs... Mesmo contando pontos ... “conta ponto saber fazer coisinhas: ovos mexidos, camarões, sopinhas, molhos, strogonoffs — comidinhas para depois do amor. E o que há de melhor que ir pra cozinha e preparar com amor uma galinha com uma rica e gostosa farofinha, para o seu grande amor?” (Vinicius de Moraes)
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São tantas as formas de sedução, mas o gostoso é quando ela acontece naturalmente. Sedução que se revela no encanto que cada um tem, de fato. Encanto que exala na troca, que se expande na convivência... o resto faz parte dessa entrega.
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Sábias são as palavras de Adélia Prado quando diz que "Erótica é a alma". Ponto.
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Sem teorias do clube da Luluzinha ou do Bolinha! ;)

.- (As fotos são do meu álbum de família)
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sábado, 25 de agosto de 2007

A Dupla Chama

*você pode ler ouvindo música - é só acionar a tecla "play" no final do post
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"Na chama que sobe existem duas chamas: uma branca, que brilha e clareia, tendo uma raiz azul na ponta; outra vermelha, que é ligada à madeira e ao pavio que queima“
(Blaise de Vigenére em Traité du Feu et du Sel - 1628)
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Octavio Paz recriou essa imagem em um de seus mais belos livros - A Dupla Chama (1993). Associa a chama vermelha ao erotismo e a azul ao amor, representações humanas da sexualidade simbolizada pelo fogo. Nele, ele passeia de forma elegante e brilhante por entre vários aspectos da amplitude de um sentimento composto de muitas facetas - o amor.

Essa frase merece ser colocada aqui por mostrar a essência dessa obra:

"O desejo é mais vasto que o amor, mas o desejo de amor é o mais poderoso dos desejos. O amor é tudo, em si."

Existem muitos pontos interessantes que valeriam ser aqui destacados, mas tomariam um espaço enorme! Porém, um outro recorte que eu vou fazer é o da idéia de que ao se abraçar a presença, o corpo desejado, o corpo amado, esse se torna infinito. Nos perdemos como físico e nos recobramos como sensações. É como uma espiral em que o casal se encontra como corpos e, transcendendo a matéria, volta a se encontrar após ter se anulado como substância... Bem, isso me faz lembrar de Drummond em O Amor Natural, "Amor - pois que é palavra essencial... quem ousará dizer que ele é só alma?"
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Interessante também sua visão sobre a necessidade insana de se dar liberdade ao outro e a, não menos insana, necessidade de aprisionamento que se impõe num movimento de preservação do seu bem maior. Conflito de idéias e sentimentos. Mas tudo bem! Chama arde, aquece, queima... as divagações podem ser, e são, infinitas...
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A dupla chama. Erotismo e amor, matéria e alma... se convertem em lume, como a metáfora do fósforo aceso... ele existe porque explode em todas as suas possibilidades.
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Para terminar... o beijo! Já que o assunto é fogo... :p
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Por enquanto, o que me dá maior prazer além da música é o beijo na boca. Aquele lance do beijo que é o “fósforo aceso na palha seca do amor”. O beijo começa tudo; é da boca que vem a relação… a primeira vez que se entra numa pessoa. (Cazuza, por ele - 1990).
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Um pouco sobre o autor: Octavio Paz nasceu na Cidade do México em 31 de março de 1914, filho de um advogado de sangue aborígene e de uma espanhola. Durante a Guerra Civil Espanhola, viajou para a Espanha para lutar ao lado das forças antifascistas. De volta ao México, dedicou-se a uma intensa vida literária, só interrompida com sua morte em 20 de abril de 1998.
Alguns de seus melhores livros são ensaios com densas reflexões filosóficas, como O labirinto da sociedade, de 1950.
De 1962 a 1968 Octavio Paz foi embaixador do México na Índia. Deixou o cargo em protesto contra a violência da repressão do governo mexicano às manifestações estudantis de 68.
Ganhou o prêmio Cervantes em 1981 e o Nobel de Literatura em 1990, pelo conjunto da obra. A dupla chama (La llama doble) é uma de suas últimas obras, um livro maduro escrito em apenas dois meses, em 1993, mas já planejado desde a estada na Índia, em 1965. A dupla chama vale como um resumo de toda a trajetória literária deste que foi o maior escritor mexicano. (Nota de Constelar)
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segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Torta Especial de Limão

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.Essa torta é especial por levar quatro cremes e ficar muito leve! O do fundo é de chocolate branco com limão. É deliciosa!

Receita super testada, adaptada e escolhida para ocasiões especiais. A da foto eu fiz para o Open House do apto de um casal muito querido :)

Vamos a ela!

- Massa
200 g de biscoitos Maizena moídos no liquidificador
120 g de manteiga (sem sal) em temperatura ambiente.
Incorpore bem os dois ingredientes e forre uma forma desmontável (média) com essa massa.
Leve ao forno por 15 min ou até que doure ligeiramente.

- Creme de Chocolate Branco
200 g de chocolate branco
1/2 lata de creme de leite (com o soro)
1/4 xícara de suco de limão
Derreta o chocolate em banho-maria e misture-o ao creme de leite. Adicione o suco de limão e incorpore-o bem até ficar um creme liso.

- Mousse de Limão
1 lata de creme de leite
1 lata de leite condensado
½ xícara de suco de limão
2 colheres (sopa) gelatina incolor
3 claras
Misture o creme de leite, o leite condensado e o suco de limão. Polvilhe a gelatina em pó sobre 4 colheres de água fria. Deixe hidratar por uns minutos e leve ao banho-maria para que se dissolva. Incorpore-a ao creme de limão.
Bata as claras em neve e misture-as, delicadamente, ao creme.

- Creme de Limão
1 lata de creme condensado
Suco de 3 limões
Misture bem.

- Falso Chantilly
3 claras batidas em neve com 2 colheres (sopa) de açúcar misturadas a uma lata de creme de leite.

Montagem da Torta

Sobre a massa de biscoitos, já fria, coloque nessa ordem:
- Creme de chocolate branco
- Mousse de limão
Leve para gelar por 2 horas e coloque o creme de limão. Para finalizar, coloque o creme de claras (falso chantilly).
Leve à geladeira. De um dia para o outro fica ótimo.
Desenforme e decore com raspas de limão antes de servir.
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Enjoy!


Paulo, aqui vai um agradecimento pela sua ajudinha muito especial!

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Trilha sonora de umas férias...

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.A câmera do celular não ajudou, mas essa é a foto. Nitidez nota cinco, mas clima nota 10! É esse o enredo, o resumo da ópera dessas férias!
. "Uma imagem fala mais que mil palavras". Tá, essa frase é um clichê, mas por que não? Afinal, elas não cairiam no domínio público se não fossem carregadas de verdade (e essa diz tudo).
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"Crescer dói". Está aí um outro bom exemplo. Contém rigor científico e saberdoria dos nossos avós. Dói romper cascas, esticar tendões, abandonar o corpo infantil. Descartar roupas que não nos servem mais, que se tornaram insuficientes, pequenas. O que causa dor também cura. Ah, mas também se cresce pelo amor, não só pela dor. Santos clichês!
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Hum, tem mais fotos, claro! Muitas! Eu, que não sou muito amiga de lentes, gostei da brincadeira...rs. "A ocasião faz o ladrão"? Outro clichezinho ai...rs. Também né, teve de tudo de bom nesse mês de julho. Pena que a inauguração da "mesa da gula" não foi fotografada! É assim, uma mesinha o tempo todo arrumada só com coisinhas gostosas! E o pior é que ficava na passagem... ("desgraça pouca é bobagem" :p).

.Aqui uma do filhão, também no Rio, "Engenhão" - jogos do Pan, passando seu aniversário com amigos. Curtimos ótimos momentos entre gente muito querida!

Ah... e os bichinhos? Teve foto com cotias, patos, gatos... mas já que vou escolher uma, não poderia deixar de colocar uma aqui com o Willy e a Deby!

É, alma renovada! Retomando o cotidiano e realizando um pouquinho a cada dia, vamos ao último semestre desse ano cheio de novidades. Montanha russa das melhores! E já que comecei na base dos clichês, agora vai uma citação - atribuida a Pitágoras - para encerrar: O homem é mortal pelos seus temores e imortal pelos seus desejos!


As outras fotos ficam para depois :p

domingo, 1 de julho de 2007

Panis et Vini


Paixão! Rima com pão, chão, violão, botijão, tentação, ebulição, perdição, rendição e mais um monte de "çãos" e "ãos" por aí... Não será por acaso. Paixão é o que move. Não há como se ter prazer no que se faz sem a dita paixão! O dito tesão!

Ela é engraçada porque pode ser subjetiva e agir muito silenciosamente. Se há paixão no ar... hum... até coisas corriqueiras, que não têm nada de apaixonantes, acabam sendo por ela contaminadas. Paixão por alguém especial, por pessoas, atividades, profissão, música... não importa! Paixão é paixão!
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Ah! Até uma ida ao dentista, quando se está em estado de apaixonamento, quem liga? E aquele programinha maçante de supermercado em meio a uma multidão de apressados ou, para meu desespero, entre os lentos e sem um pingo de pressa no caixa? Na paz!
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É libido na veia! Lembro-me da época em que eu fazia um curso de formação extremamente apaixonante. Suportar professores daqueles que são um porre, a minoria para minha sorte, acabava sendo divertido e motivo de boas conversas na hora do cafezinho. Decobrir recursos no computador para que as apresentações ficassem cada vez mais interessantes, ferramentas de pesquisa... quantas horas atrás disso! Tudo tinha um sentido maior e completamente anti-estressante, mesmo em face das maiores dificuldades que iam aparecendo. E olha que isso era "só" um curso!
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Assim é a vida, ou deveria ser. Frisson, desejo, empolgação, vontade... São todos elementos que nos levam para frente. Alguém poderá dizer: mas isso também pode nos levar a enganos. Sim, mas e daí? Guardadas as devidas proporções, aprende-se! Vai saber se isso não estava fazendo falta naquele momento...

O medo é algo inevitável em alguma altura desse campeonato. Ele é o outro lado da moeda do desejo, portanto, deixemos esse bichinho lá no lugar dele, sob controle se possível e, no máximo, nos servindo de aliado no sentido dos alertas. Somos providos de bom senso, instinto de autopreservação, experiência e "antenas" mil. Mesmo que tudo isso demore um pouco a contar a nosso favor, é questão de tempo para que surja o equilíbrio. Uma nova ordem de sentimentos.
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As expectativas são ambivalentes, essas sim eu diria que são perigosas. Nós as colocamos onde as desejamos e são elas que nos levam ao céu ou ao inferno. E quem disse que é fácil viver? Fácil não é, sabidamente, mas é bom demais e o objetivo máximo de todo ser humano, mesmo daquele que nega essa realidade, é a busca da felicidade.
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Que seja ela - a vida - então, carregada de emoção, razão e paixão. Isso tudo colocado no mesmo caldeirão dá um caldo dos melhores! A dosagem é você quem regula conforme o que tem para entregar e receber. Para trocar de melhor com o outro, com você mesmo e com a sua vida.

domingo, 24 de junho de 2007

"Amor é o que se aprende no limite...

depois de se arquivar toda a ciência
herdada, ouvida. Amor começa tarde”
(Carlos Drummond de Andrade)


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Alguns textos rodam, rodam e rodam pela nossa caixa de e-mails. É um vai e vem sem fim. Outros rodam pelas caixas de e-mails e também por muitos sites! Abrimos uma página e pronto! Lá está ele, aquele, novamente.

Penso que isso acontece porque são textos queridos por muitos. Ah, claro que existem os modismos, não falo desses, mas sim daqueles que falam o que gostaríamos de ouvir ou dizer. Textos que nos fazem absoluto sentido.

Hoje não vou fugir a isso, deu vontade! Vou colocar aqui um deles - dos viajados, lidos, encaminhados, deletados... guardados!

Na eterna dança do déjà vu na telinha...
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AMOR MADURO
Artur da Távola

O amor maduro não é menor em intensidade. Ele é apenas silencioso. Não é menor em extensão. É mais definido colorido e poetizado. Não carece de demonstrações: presenteia com a verdade do sentimento.

Não precisa de presenças exigidas: amplia-se com as ausências significantes. O amor maduro tem e quer problemas, sim, como tudo. Mas vive dos problemas da felicidade. Problemas da felicidade são formas trabalhosas de construir o bem, o prazer. Problemas da infelicidade não interessam ao amor maduro. Na felicidade está o encontro de peles, o ficar com o gosto da boca e do cheiro do outro - está a compreensão antecipada, a adivinhação, o presente de valor interior, a emoção vivida em conjunto, os discursos silenciosos da percepção, o prazer de conviver, o equilíbrio de carne e de espírito.

O amor maduro é a valorização do melhor do outro e a relação com a parte salva de cada pessoa. Ele vive do que não morreu, mesmo tendo ficado para depois, vive do que fermentou criando dimensões novas para sentimentos antigos, jardins abandonados, cheios de sementes.

Ele não pede, tem. a

Não reivindica, consegue. a

Não percebe, recebe a

Não exige, oferece. a
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Não pergunta, adivinha. a

Existe, para fazer feliz. a

O amor maduro cresce na verdade e se esconde a cada auto-ilusão, basta-se com o todo do pouco. Não precisa e nem quer nada do muito. Está relacionado com a vida e por isso mesmo é incompleto, por isso é pleno em cada ninharia por ele transformada em paraíso. É feito de compreensão, música e mistério. É a forma sublime de ser adulto e a forma adulta de ser sublime e criança.

É o sol de outono: nítido, mas doce. a

Luminoso, sem ofuscar. a

Suave, mas definido. a

Discreto, mas certo. a

O Amor Maduro pode ser isso... e muito mais! Entre o espaço dos adultos, adolescentes e crianças, caminhos já trilhados, ele tem a liberdade poética da escolha - do que de bom ele tem para usufruir e oferecer ;)
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quinta-feira, 21 de junho de 2007

Começando pela sobremesa

Primeiro post! É, e começar pela sobremesa não é má idéia! Subverter a ordem das coisas pode ser muito interessante! ;)

Então vamos lá. Aqui vai uma receitinha adaptada por mim, super testada e com foto!

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Pavê de Chocolate


- Ganache
200g de chocolate meio amargo
1 lata de creme de leite

Derreta o chocolate em banho-maria e incorpore o creme de leite (com soro), mexendo bem até obter uma mistura lisa. Reserve, deixando esfriar enquanto prepara o outro creme.

- Creme Amanteigado
200g de manteiga sem sal
3 gemas
4 colheres (sopa) chocolate em pó (não use achocolatado)
1 xícara (chá) de açúcar

Bata todos os ingredientes na batedeira por 5 minutos em velocidade máxima.

> Finalizando - Creme de Chocolate
Desligue a batedeira e adicione, misturando bem, o creme Ganache já FRIO.

Outros Ingredientes
1 pacote de biscoito Maizena
1 ½ caixa de chocolate Bis

Montagem do Pavê
Forre as laterais de uma forma desmontável com chocolate Bis.
Passe ligeiramente (não molhe demais) o biscoito Maizena no leite.
Cubra o fundo da forma com uma camada de biscoitos.
Vá alternando as camadas: creme de chocolate - biscoitos.
A última camada deverá ser de creme. Decore com raspas de chocolate e/ou chantilly.
Leve à geladeira (de um dia para o outro fica ótimo).