terça-feira, 12 de maio de 2009

Bolo Farofinha de Banana

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Para vocês que me pediram essa receita (e que nunca comentam no blog :p) e para quem mais quiser, aqui vai a receita desse suuuuper facinho bolo de bananas! Nesse da foto, eu coloquei duas maçãs para completar a quantidade necessária de bananas... 
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No meio da tarde, com cafezinho feito na hora, um pedacinho desse bolo... Hummmm! Delícia mesmo, pode fazer!!!

Bolo Farofinha de Banana

Ingredientes da farofinha:
- 10 colheres (sopa) de farinha de trigo
- 10 colheres (sopa) de açúcar
- 1 colher (chá) de fermento Royal (ou similar para bolos)
Misture tudo numa vasilha e reserve.

Outros ingredientes:
- 12 bananas maduras fatiadas 
- Canela em pó com  um pouco de açúcar 
- 1 colher (café) de margarina para cada camada do bolo (umas 3 aproximadamente)

Cobertura:
- 1 copo de leite batido no liquidificador com 2 ovos
- canela e açúcar

Montagem
Unte uma forma média, ou pirex, com margarina e monte as camadas nessa ordem:
- espalhe colheradas de farofinha (mistura seca)
- bananas
- espalhe pedacinhos da margarina
- canela e açúcar 
Repita essas camadas até o final dos ingredientes, sendo de bananas a última camada.
- Cubra com a mistura de leite batido com os ovos.
- Leve ao forno (pré aquecido) em temperatura branda (180ºC a 200ºC) por 40 minutos ou até o palito sair seco.
Polvilhe canela e açúcar assim que retirar o bolo do forno.
Sirva quente ou gelado. 
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sexta-feira, 24 de abril de 2009

Empadão da Mamãe

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Massa
- 400 g de farinha de trigo
- 120 g de margarina gelada
- 100 g de gordura vegetal gelada
- 2 gemas
- 1 ovo inteiro ligeiramente batido
- 1 colher (sopa) de pó Royal
- 1 colher (sopa) de creme de leite gelado
- 2 colheres (sopa) de leite gelado
- 1 colher (chá) sal
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Modo de fazer
Coloque numa vasilha a farinha, o sal e a margarina em pedacinhos. Vá esfarelando com as mãos até virar uma farofinha. Coloque as gemas e o ovo batido. Incorpore o pó Royal. Continue misturando e vá acrescentando o creme de leite e o leite.
Abra a massa com o rolo entre dois plásticos. Forre uma forma desmontável ou um refratário com 2/3 da massa. Coloque o recheio FRIO e cubra com a massa restante. Pincele com uma gema (misturada a um fio de óleo) e leve ao forno (pré-aquecido) até que fique dourada.
Obs: se preferir, utilize somente margarina, substituindo os 100 g de gordura vegetal
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Recheio
- 400 g de peito de frango desfiado
- 1 cebola ralada
- 2 tomates sem pele e sem sementes
- 1 lata de ervilhas
- 1 lata de milho verde (ou palmito)
- azeitonas picadinhas
- 2 colheres (sopa) de creme de leite
- 2 colheres (sopa) de requeijão
- 2 colheres (sopa) farinha de trigo, ou o suficiente
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Modo de fazer
Faça um refogado com os ingredientes em um pouco de margarina. Acrescente o requeijão e o creme de leite já misturados com a farinha de trigo. Desligue quando o recheio estiver na consistência de creme firme e um pouco seco (para não desmontar quando cortar). Deve ser utilizado frio.
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- Esse foi o petisco de um jogo de poker aqui entre família, mas a receita é a do empadão que não pode faltar nas ocasiões especiais na casa da minha mãe, e receitinha de mãe vale ouro ;).


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quinta-feira, 23 de abril de 2009

Bolo Verde de Limão


Esse bolo é muito fofo, gostoso e rápido de se fazer! É só seguir a receita que não tem erro. Você pode fazê-lo de maracujá, abacaxi ou como preferir, é só mudar o sabor da massa pronta, da gelatina e da cobertura. Você cria o seu!
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Bolo Verde de Limão
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Massa:

.- 4 ovos

- 1 copo leite (pode ser substituído por iogurte)

- a mesma medida de óleo

- 1 caixa de gelatina sabor limão

- 1 pacote de massa pronta de bolo sabor limão

- 1 colher (sopa) de fermento em pó

Cobertura:

- 1 lata de leite condensado

- Suco de três limões pequenos.

Bata no liquidificador o leite condensado com o suco de limões e cubra o bolo. Decore com raspas de limão.

Modo de Fazer:

Bata no liquidificador os ovos, o leite e o óleo. Vá acrescentando os ingredientes secos: o pó de gelatina, o pó da massa de bolo e o fermento em pó. Bata até misturar bem.

Unte com margarina e polvilhe com farinha de trigo uma forma (de bolo) de buraco no centro. Despeje a massa na forma e leve para assar em forno moderado (180ºC), pré-aquecido. Retire do forno, deixe amornar e desenforme.

É importante:
- que o forno esteja bem quente, ligue-o assim que começar a preparar o bolo (mude para 180ºC quando levar o bolo para assar)

- que a forma seja de bolo (+ ou - 24 cm) e com buraco, porque a de pudim é pequena e as sem buraco não tem o calor distribuído o suficiente para que a massa cresça - e ela cresce muito.

Sugestão para cobertura de maracujá: leve ao fogo 1 xícara de suco de maracujá, com ½ xícara de açúcar misturado a 1 colher de sopa de maisena. Misture algumas sementinhas de maracujá. Engrosse ligeiramente e aplique, ainda quente, sobre o bolo.

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quarta-feira, 15 de abril de 2009

Bacalhau Gratinado

Ainda falando um pouco sobre os feriados de Páscoa, esses dias são de gula ao cubo (ou sei lá gula elevada a qual potência)! Do doce ao salgado, o jejum passa longe! E ainda para ajudar, vem esse tempinho que começa a mudar...

Bom, como não só de semana santa vive o bacalhau, fiquei de passar aqui e deixar a receita do Bacalhau Gratinado que eu fiz na sexta-feira santa. Esse eu faço sempre, inclusive no Ano Novo, porque além de ser muito saboroso e prático, é bem versátil. Se precisar esticar o rendimento do prato é só adicionar mais batatas, e nem tanto bacalhau, que fica tudo certo!


- 500 kg bacalhau em lascas
- 1 kg de batatas cozidas
- 5 colheres (sopa) azeite
- 8 dentes de alho
- 1 ½ lata de creme de leite
- 1 xícara de Cheiro verde picado
- Queijo ralado para gratinar

Depois de dessalgar o bacalhau, deixando-o de molho por 24 horas, parta-o em lascas.
- Frite o alho picado no azeite e, sem desligar o fogo, vá adicionando e amassando as batatas com um garfo, sempre aos poucos.
- Acrescente o bacalhau e misture tudo muito bem.
- Por último adicione o creme de leite e o cheiro verde. Acerte o sal.
- Coloque num refratário, polvilhe com queijo ralado da sua preferência e leve ao forno para gratinar.
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Sirva com arroz branco, saladinha verde, batatinha palha... ;)
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segunda-feira, 6 de abril de 2009

Nova Páscoa, de novo!


A quaresma na São Paulo da minha infância tinha um tempo cinzento, uma garoa típica desses dias, principalmente na sexta-feira santa. Esse era o dia de assistirmos na telona A Paixão de Cristo, Os 10 Mandamentos, O Manto Sagrado e muitos outros do gênero. Outro dia, eu e minhas inseparáveis e melhores amigas da adolescência, Marisa e Sandra, relembrávamos essa época. Também era o dia em que nós não podíamos ouvir música, o que nos era um grande sacrifício! Era pecado, mas colocávamos o som muito baixinho, afinal ninguém é de ferro.
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O Cine Tamoio virou igreja, mas quantas emoções eu tive ali naquele pedacinho de chão. Lá eu assisti os impactantes Planeta dos Macacos e depois No Mundo de 2020. Nossa, saí calada do cinema, me lembro muito bem disso. Eu que já gostava do Charlton Heston, fiquei mais fã ainda... Prato cheio pra sexta da paixão em que o silêncio valia ouro...rs. Teve também Romeu e Julieta, Love History e muitos outros, mas ai já não tem nada a ver com Páscoa, que era do que eu falava.
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Então, voltando, me lembro das aulas de catecismo e do quanto eu ficava impressionada com aqueles santos cobertos com panos roxos nas igrejas. Dos sapatos novos que eu usava nos domingos de Páscoa, sei lá porque, mas sei que tinha sapato novo nesse dia. Ah... e claro! Dos ovos de chocolate que eu fazia durar por semanas. Eu gostava de levar um pedacinho daquele chocolate (de ovo de páscoa é diferente mesmo) para comer no recreio da escola, mas com pão. Delícia total!
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Pena que eu não sei onde foi parar, mas temos uma foto da família toda no quintal, segurando um bolo feito pela minha avó e enfeitado com um ovo de Páscoa. Claro né, a foto dentro de casa não ficava legal naquele tempo, ao menos com a máquina que tínhamos. Hoje ela é engraçada... todos olhando para aquele bolo no meio das plantas...rs. Ainda vou encontrar essa foto!
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É assim mesmo, embora as datas tenham seu significado universal, elas podem ter um todinho nosso... especial. Funcionam como um despertador, bate aquele dia e trimmmmmmm.... Lá vem! Assim é a Páscoa para mim, dá saudade!
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Uma feliz Páscoa para você! Que a cada ano você tenha mais e mais lembranças gostosas , não importa a data, e que despertem você - sempre mais um pouquinho - para as coisas deliciosas da vida. Esse é um bom jeito de pensar na ressurreição, no renascimento...
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terça-feira, 31 de março de 2009

The Gates of Delirium - Yes

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Retomando o post Traveller in Time e as minhas lembranças sobre rock progressivo, hoje a escolhida é a bela The Gates of Delirium, do Yes. Essa é uma das três faixas do álbum Relayer – 1974.

"Portões do Delírio" fala das tristezas da guerra e foi inspirada na obra de Tolstoi , Guerra e Paz (1865). Ela tem um desfecho lindo, uma viagem! Bem, duvido que alguém não viaje com Soon. Aqui, num show de 1975 ;)

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domingo, 22 de março de 2009

Para quem gosta de Maria Bethânia, música e poesia.

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Eu estava lendo o jornal, naquela rotina de domingo com café preguiça, e me chamou a atenção um artigo da Folha Ilustrada: Shows raros de Maria Bethânia caem na internet. Eu gosto de muitas coisas dela, mas principalmente do show Drama – 3º ato (1973), uma raridade. Conheci esse disco, anos depois do seu lançamento, quando uma amiga da faculdade o levou como sugestão de um trabalho. Eu me apaixonei por ele, ouvi muito e muito, mas nunca mais o vi em lugar algum. Há alguns anos atrás, comprei uma cópia precária dele num sebo que vendia reproduções bem caseiras de discos antigos. Aquelas só para gente matar a saudade mesmo.


Pois bem, acabei de baixá-lo - completo e com o som perfeito - no blog Maria Bethânia Re(verso) indicado pelo jornal, aliás, muito simpático e bem feito. Aproveitei para baixar outras raridades, como Rosa dos Ventos (1971) e A Hora da Estrela (1984). Esse último é uma homenagem de Maria Bethânia à Clarice Lispector. Bethânia canta e declama, lindamente, trechos como esse:

“Eu te conheço até o osso por intermédio de uma encantação que vem de mim para ti. Só há uma coisa que me separa de ti: o ar entre nós dois. Às vezes para ultrapassar esse quase cruel afastamento, eu respiro na tua boca que então me respira e eu te respiro. Mas só por um único instante, senão sufocaríamos-nos: seria o castigo que se recebe quando um tenta ser o outro”.

Nesses álbuns tem muito de Chico Buarque, Caetano Veloso... muita coisa boa! Há também, no tal artigo, uma indicação para discos da Elis Regina, mas esse ainda não deu tempo de dar uma olhadinha. De qualquer forma, aí fica a dica! :D

* Aproveitando, um pouco mais de Clarice Lispector no diálogo entre Glória e Macabéa, em A hora da estrela.

- Por que é que você me pede tanta aspirina? Não estou reclamando, embora isso me custe dinheiro.

- É para eu não me doer.

- Como é que é? Hein? Você se dói?

- Eu me dôo o tempo todo.

- Aonde?

- Dentro, não sei explicar.

Eu me dôo o tempo todo... E não há aspirina que alivie essa dor. A dor de viver. Acho que tenho dores de cabeça desde que nasci. Já ouvi muitas explicações sobre suas possíveis causas. Uma delas, de que a dor serve para não pensar. No meu caso, não faz efeito. Não faz com que eu pare de pensar, nem pare de sentir. Apenas faz com que eu me doa. Viver dói, desde o momento em que nascemos. Nossos olhos doem, até que se acostumem com a luz; nossos ouvidos doem, até que se acostumem com os sons; nosso pulmão dói, até que se acostume com o ato de respirar. Todos os nossos órgãos precisam se acostumar a funcionar, e doem muito até que o processo se complete. Mas há algo, lá dentro, que não pára de doer nunca. A dor da alma... E não há anti-depressivo, ansiolítico, nada que dê jeito. Talvez eu mesma seja responsável por essa dor. Porque, em algum momento, decidi viver com intensidade e, após tomada essa decisão, nunca mais pude voltar atrás. Não há atalho que me leve ao leve caminho do não-doer. Porque esse seria o não viver. Comigo, não funciona...

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